O consumo de álcool durante a adolescência é bastante preocupante.
Durante a adolescência, o cerébro humano ainda não concluiu o seu desenvolvimento. O consumo de álcool durante esta fase, leva a que ocorra uma degradação das células neurológicas, perdendo-se assim capacidades importantes como a aprendizagem e a memória.
“O alcoolismo está associado à maioria das causas de morte
na adolescência: os traumatismos, os suicídios e os homicídios são responsáveis por
grande número de óbitos nos jovens e o álcool está quase sempre presente.”
O aumento de consumo de álcool pelos jovens é alarmante, mas ainda mais o é o facto de as idades destes consumidores precoces serem cada vez menores.
As repercussões deste tipo de situações são, maioritariamente, vitalícias.
O álcool é considerado uma droga do tipo depressora, pois diminui a actividade cerebral, sendo por isso prejudicial para a saúde.
Normalmente, os jovens encontram na bebida um refúgio dos seus problemas ou então, uma porta para a integração num grupo. Em alguns casos, começa por uma simples brincadeira ou um simples ‘copo’.
Pode também afirmar-se que os estudos e a bebida não são conjugáveis. A ideia que um estudante consome álcool e, no dia seguinte, estará pronto para actividades tão normais e regulares como o estudo é totalmente errada. O nosso cérebro leva mais de uma semana a recuperar do efeito do álcool, o que significa que nos dias seguintes ao consumo, existe uma maior dificuldade de memorizar e compreender conceitos.
Este consumo, cada vez mais desmesurado, está a levar a que as cirroses (doença hepática crónica) comecem a surgir em jovens de 13/14 anos e prevê-se que cerca de 50% desses jovens se tornem alcoólicos crónicos.
Concluindo, o uso e abuso de álcool na adolescência já não é importante apenas pelos problemas futuros que traz, mas sim pelos problemas no presente. O baixo rendimento a nível escolar, as cirroses e a destruição da própria pessoa acontece no ‘agora’. Por isto tudo, diz NÃO ao consumo de bebidas alcoólicas.
GENES
